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quarta-feira, novembro 13, 2013

Padrasto do menino Joaquim presta depoimento em delegacia de Ribeirão

Padrasto do menino Joaquim, o técnico de informática Guilherme Longo, presta depoimento na Delegacia de Investigações Gerais de RIbeirão Preto (Foto: Fernanda Testa/G1)O padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, Guilherme Longo, presta depoimento desde o início da tarde desta quarta-feira (13), na Delegacia de Investigações Gerais
(DIG) de Ribeirão Preto (SP). Este é o primeiro depoimento de Longo, após ter sido preso na noite de domingo (10), depois que o corpo do garoto foi encontrado, no Rio Pardo, em Barretos (SP).
Linha do tempo - caso Joaquim (Foto: Arte/G1)
O padrasto é apontado pela polícia como principal suspeito da morte do garoto de 3 anos. O delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Martins de Castro não informou detalhes sobre o depoimento. Ele e a mãe de Joaquim, Natália Ponte, estão presos desde a noite de domingo, após terem a prisão temporária decretada por 30 dias.
O advogado do padrasto do menino Joaquim, Antônio Carlos Oliveira, disse nesta quarta-feira que Guilherme Longo está bem, mas abalado, e que sente falta da família. Oliveira afirmou que esteve com Longo na terça-feira e que ele se mostrou muito abalado. "Posso garantir que ele está bem, mas muito abalado com tudo isso. A prisão é um trauma. Ele está abalado pela morte do menino, pela ausência da Natália, e pela ausência do filho do casal. Ele está em uma cela sozinho, não porque é uma obrigatoriedade, mas porque como está preso temporariamente, ele só poderia ficar com alguém na cela que esteja na mesma condição. Os agentes de segurança confirmaram ele está tendo toda a segurança possível", diz o advogado sem revelar a unidade prisional para onde Longo foi levado.
Durante a tarde de terça-feira (12), a polícia esteve na casa da família no bairro Jardim Independência e recolheu objetos de Joaquim e o computador, onde segundo Natália afirmou em depoimento, Longo teria feito pesquisas sobre dosagens de insulina, medicação que a criança tomava para tratamento do diabetes.
A Justiça também concedeu a quebra do sigilo telefônico da mãe, do padrasto e de familiares próximos, para rastrear as ligações que eles fizeram desde o desaparecimento da criança no dia 5 de novembro. Segundo Castro, as investigações agora dependem da apresentação de novos laudos e de depoimentos de profissionais ligados à área da saúde, pessoas ligadas à família.

Reprodução Cidade News Itaú

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