Em 2008, a Lei nº 11.650, instituiu o 23 de novembro como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Entre os principais objetivos
que culminaram na criação dessa data, está o estímulo a ações educativas e preventivas associadas à doença, que em 2013, segundo estimativa da Unidade Infantil da Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), já contabiliza mais de 20 novos casos no município.
"No ano passado, foram registrados 20 novos casos de câncer infantil atendidos pela nossa Unidade, este ano, apesar de o balanço ainda não ter sido fechado, esse número já deve ter sido superado. A incidência cresce, por isso é importante se discutir com as famílias, educadores, as formas de se diagnosticar previamente a doença, essa é a intenção do 23 de novembro", destaca a assistente social da Unidade Infantil da AAPCMR, Valéria Viana.
Para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, a Associação vem promovendo uma série de atividades ao longo da semana, como palestras, orientação aos pais de como identificar os sintomas da doença, entre outras. "O primeiro contato da criança é com os pais, são a eles que as dores são reveladas, é fundamental que os pais estejam atentos aos sintomas", relata Valéria Viana.
Encerrando a programação em alusão ao 23 de novembro, a AAPCRM realizará na próxima segunda-feira, 25, um encontro com educadores na sede da instituição. "Decidimos este ano direcionar nossas ações ao caráter informativo, por isso reuniremos educadores em nossa instituição na segunda-feira para debater o tema, orientá-los de como identificar os sinais da doença nas crianças", explica a assistente social.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012 foram registrados em todo o Brasil 11.530 novos casos da doença, sendo que no país o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Ainda conforme o Inca, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
"Quando mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura. Quando uma criança adoece, a última coisa que os pais pensam é que ela pode estar com câncer, mas deve-se procurar um médico sempre que algum sintoma que possa indicar a acometimento da doença aparecer. Dores reumáticas, nas articulações, febres constantes e nos mesmos horários são alguns dos sinais de que a criança pode estar com câncer", explica Ana Clébia, diretora administrativa da AAPCMR, entidade que atende hoje cerca de 180 crianças.
A procura por um especialista também deve ser feito se o seu filho apresentar sintomas como perda de peso, manchas roxas e sangramento pelo corpo, sem machucados, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio, caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga, palidez e crescimento do olho, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local.
Reprodução Cidade News Itaú
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