O tufão deve atingir o continente na sexta-feira (8) entre as ilhas centrais filipinas de Samar e Leyte.
Com ventos centrais de 215 km/h e rajadas de até 250 km/h, a tempestade, graduada na categoria cinco, a mais severa, movimenta-se na direção oeste-nordeste a 33 km/h sobre o Oceano Pacífico.
O presidente filipino, Benigno Aquino, apelou aos cidadãos para deixar as zonas de risco. "Estou pedindo pela cooperação e um trabalho em equipe da comunidade", disse em rede nacional de TV e rádio.
Aquino disse que 100 áreas costeiras estão sob ameaça da tempestade, com ondas maiores do que cinco ou seis metros, e ordenou a ação de autoridades locais para limitar o dano e a perda de vidas.
Milhares de moradores foram retirados do litoral, margens de rios e encostas das montanhas para locais seguros, enquanto veículos militares de transporte estão de prontidão.
Ventos e chuva forte castigam áreas no caminho da tempestade, e o gabinete meteorológico do país elevou os níveis de alerta em 20 regiões centrais das Filipinas.
Cerca de 10 milhões de pessoas podem ser afetadas pelo tufão Haiyan, disseram agências internacionais de ajuda humanitária que preparam para agir em sequência à tempestade.
"O impacto humanitário do Haiyan ameaça ser colossal, não somente em áreas diretamente em sua trajetória, mas também em ilhas próximas como a de Bohol", disse Patrick Fuller, membro do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Reprodução Cidade News Itaú
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