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sexta-feira, novembro 08, 2013

Criança morre em incêndio após polícia impedir padrasto de salvá-la

A família de uma criança de 3 anos, morta em um incêndio em uma casa no norte do Missouri, nos Estados Unidos, está indignada com a polícia
após ela usar uma arma de choque contra padrasto da criança quando ele tentou entrar no local para salvá-la.

Riley Rieser Jeffrey Miller morreu no dia 31 de outubro após um incêndio atingir sua casa na cidade de Louisiana. O padrasto do garoto, Ryan Miller, tentava voltar a entrar na casa em chamas, foi barrado e atingido por arma de choque, de acordo com um oficial da cidade. A casa foi totalmente destruída.

Lori Miller disse que testemunhou dois policiais usando suas armas de choque contra seu filho três vezes - duas vezes depois de Ryan Miller tinha sido algemado. Na última vez, ele estava já em uma viatura da polícia, disse a mãe do padastro.

"Foi a brutalidade da polícia", disse Miller, acrescentando que ela também foi ameaçada de prisão.
Bob Jenne, administrador da cidade, disse que a polícia será chamada para um "julgamento" e que espera o relatório oficial sobre o incêndio.

Jenne também disse que o fogo começou em uma tomada na sala de recreação traseira, onde os pais de Riley "cairam no sono" assistindo televisão. No momento em que acordoram, fumaça e chamas impediram Ryan e Cathy Miller de alcançar seu filho, cujo quarto era na frente da casa. Eles fugiram pela parte de trás, com Ryan Miller tentando, sem sucesso, voltar a entrar na casa. Depois disso, Miller foi detido e levado para a prisão.

Jenne ressaltou que um bombeiro tentou salvar Riley, mas que a casa estava quente demais para entrar.

Miller foi levado para a cadeia da cidade e liberado sem precisar pagar fiança. Ele e sua esposa mais tarde foram encaminhados ao hospital de Illinois  para tratar pequenas queimaduras.

Lori Miller disse que seu filho estava se prepaprando para adotar Riley e que a família está considerando fazer uma ação legal contra a cidade na Justiça. Já Jenne disse que está aguardando esta ação judicial.

Reprodução Cidade News Itaú

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