As obras do terminal turístico da barragem de Santa Cruz, localizado em Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte, estão paradas há 3 anos. A informação é do
presidente da Associação dos Barraqueiros da Barragem de Santa Cruz, Carlos Ferreira de Sales. Nesta sexta-feira (15), o G1 publicou um vídeo que mostra jovens e adolescentes depredando o terminal.
De acordo com Carlos Ferreira, os dez quiosques do terminal nunca foram entregues aos barraqueiros. “Faltava terminar e o governo do estado disse que não tinha como terminar e que se a gente quisesse tomasse de conta do jeito que está”, afirmou.
No vídeo, os adolescentes aparecem jogando pedras, insistentemente, nas lâmpadas até conseguir quebrá-las. Em outro momento, um dos jovens retira um vazo sanitário e o arremessa no chão. Os responsáveis pela depredação parecem se divertir com a destruição do local.
Assista ao lado o vídeo que mostra jovens depredando o terminal turístico.
O secretário estadual de Turismo, Renato Fernandes, ficou surpreso com a informação de que a obra está sendo depredada, mas disse que já estava com uma visita ao local agendada para a próxima semana em razão de reivindicações da Câmara de Vereadores do município. Ele não soube informar quando a obra começou e nem quanto custou.
No terminal turístico há uma placa com os dizeres 'Construção de Parque Ecológico e Balneário de Esporte e Lazer na Barragem de Santa Cruz em Apodi – RN', que revela ainda que o custo da obra seria de R$ 2,7 milhões. A obra previa a construção de dez quiosques, uma piscina que seria abastecida com a água da barragem e um calçadão ao redor do complexo.
Barragem
A Barragem de Santa Cruz se tornou um ponto turístico no município de Apodi e recebe centenas de turistas, principalmente nos fins de semana e no período de sangria. A barragem é a segunda maior do Rio Grande do Norte, menor apenas que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada em Assu. São 600 milhões de metros cúbicos de água armazenados. O paredão tem quase dois quilômetros e meio e altura de 57 metros, o que atrai turistas para a praia artificial que se forma principalmente em períodos de sangria.
Reprodução Cidade News Itaú
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