A Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) afirmou nesta quarta-feira (9) que vai mudar a posição do banheiro feminino do Departamento de Engenharia de Produção, no campus situado na Zona Oeste de São Paulo. A decisão foi motivada após uma estudante de 23 anos ter sido vítima de uma tentativa de estupro. A universidade também ofereceu segurança “caso a aluna se sinta ameaçada”.
O crime aconteceu na manhã de terça (8). De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado no 93º Distrito Policial, no Jaguaré, a estudante se maquiava no banheiro do piso térreo do prédio quando foi agarrada por trás por um homem que aparentava ter entre 20 e 30 anos. O criminoso tentou arrastá-la para uma das cabines, mas a jovem reagiu. O homem desistiu do estupro e fugiu correndo. Com lesões na boca, ela foi levada ao Hospital Universitário.
Em nota, a assessoria afirma que o diretor da Poli, professor José Roberto Cardoso, “lamenta profundamente o ocorrido” e que vai abrir uma “sindicância interna para apurar eventuais omissões, já que a segurança dos alunos é dever da escola”. Há câmeras de segurança na região, mas elas não estavam funcionando.
O banheiro onde a violência ocorreu atualmente está nos fundos do Departamento de Engenharia de Produção. A nova localização ainda não foi definida. A transferência, porém, deve ocorrer em “um local onde haja maior trânsito de pessoas”.
A nota acrescenta que a Escola Politécnica possui 141.500 m² de área edificada, que é monitorada por guardas e câmeras. “A restrição de acesso, com a implantação de catracas, poderá ser proposta novamente, já que há cerca de seis anos os próprios alunos vetaram a ideia”, conclui o comunicado.
Reprodução Cidade News Itaú
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