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domingo, outubro 20, 2013

Seis se ferem e outros seis são presos em protesto por direitos dos animais no interior de SP



Seis pessoas foram feridas por balas de borracha durante protesto de ativistas dos direitos dos animais contra o Instituto Royal na rodovia Raposo Tavares, em São Paulo.

A PM deteve seis manifestantes adeptos da tática "black bloc" por dano ao patrimônio público e privado. Um carro da Polícia Militar foi incendiado e outro da Polícia Militar Rodoviária foi danificado. Dois veículos da TV TEM, afiliada da Rede Globo, foram apedrejados e depois incendiados. Os detidos foram levados ao 1º Distrito Policial de São Roque (66 km de São Paulo).

O conflito começou justamente quando representantes dos ativistas negociavam com a PM a ida de uma comissão até a frente do Instituto Royal. Uma liminar impede que os manifestantes se aproximem do prédio, invadido nessa sexta por dezenas de ativistas, que retiraram 178 cães da raça beagle, usados como cobaia para testes de medicamentos.

Policiais da Tropa de Choque faziam um cordão de isolamento e foram empurrados pelos black blocs. Eles reagiram disparando bombas de gás e tiros com bala de borracha contra a multidão. Uma jornalista de "O Globo" foi ferida. Cerca de mil pessoas se aglomeravam em frente ao bloqueio.



A Tropa de Choque da PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar o grupo de mascarados que ateou fogo em dois veículos, um deles da Polícia Militar. Os bombeiros foram acionados e o fogo já foi controlado.

A rodovia foi bloqueada e manifestantes mascarados foram ao local para engrossar um protesto de ativistas, que até então era pacífico.

Um dos ativistas que está no local, Fabio Chaves, disse que a polícia está soltando bombas e que ainda há muita fumaça no local. "Os mascarados que estão próximos aos carros incendiados não são do grupo de defensores dos animais", afirma. "Infelizmente, a situação perdeu completamente o controle. Não há mais clima de manifestação", escreveu Chaves em seu site, onde está postando em tempo real sobre o ato.

O empresário Silvio Roberto da Cunha, 51, discutiu com black blocs depois que eles incendiaram os veículos. "Era um movimento pacífico e os vândalos conseguiram dispersar a manifestação com mais eficiência que a própria polícia. Eles desvirtuaram o nosso ato", disse.

Também ativista, a dona de casa Rosana Natali Piñol, 38, contou que a apresentadora Luísa Mel falava com os ativistas por meio de um megafone quando a Polícia Militar jogou uma bomba de gás. Segundo ela, após os policiais lançarem o artefato, os black blocs que já estavam no local se revoltaram e atearam fogo nos veículos.

Reprodução Cidade News Itaú

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