Os servidores municipais da saúde de Natal paralisaram suas atividades por tempo indeterminado. A greve foi deflagrada nesta terça-feira (15). De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), a categoria reivindica um reajuste salarial de 27,08%, equivalente a dois anos sem aumento, mas a Prefeitura ofereceu 8%. Durante a greve os postos de saúde permanecerão fechados e será mantido o mínimo de 30% de servidores trabalhando nas unidades de pronto-atendimento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também reduzirá o atendimento e das 7 ambulâncias que estão funcionando, apenas 4 farão o atendimento da população.
O secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia, não se manifestou sobre a greve, mas antecipou que o decreto de calamidade pública na saúde do município – que está em vigor até o dia 28 de outubro – será prorrogado por mais 90 dias.
A categoria faz uma caminhada nesta terça-feira em direção à sede da Prefeitura de Natal. A decisão pela greve da saúde municipal foi tomada na última quinta-feira (10), quando os servidores lotaram o auditório do Sindsaúde-RN durante assembleia da categoria. Nesta quarta-feira (16), os servidores em greve realizarão um novo ato, dessa vez no Pronto Socorro Infantil Dra. Sandra Celeste, que, segundo o Sindsaúde, está sendo ameaçado de fechar e ter seus serviços transferidos para as UPAs da Cidade da Esperança e Pajuçara.
Os servidores da saúde pedem um reajuste salarial de 27,08%, equivalente a dois anos sem aumento. Porém, em reunião com os sindicatos no último dia 4, a Prefeitura ofereceu 8%, com pagamento a partir de janeiro de 2014. O índice seria equivalente aos anos de 2011 e 2012 e o valor de 2013 seria discutido a partir de janeiro de 2014, na campanha salarial do ano que vem.
Reprodução Cidade News Itaú
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