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sexta-feira, outubro 04, 2013

Maior cajueiro do mundo, no RN, está com fungo que afeta flores e frutos

Cajueiro é atração turística e chega a receber 350 visitantes por dia na alta estação (Foto: Ricardo Araújo/G1)

O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, em Parnamirim, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.

Assista ao lado matéria exibida no Bom Dia RN desta sexta-feira (4).
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo”, disse.
Segundo ela, o fungo pode afetar folhas, flores e frutos. “É um fungo que vai contaminar vários níveis da planta. Seja folhas, flores, frutos, até os ramos. Os riscos são vários e dependendo dos níveis que forem atacados vai gerar um dano para o cajueiro. Nas folhas ele vai afetar a fotossíntese, justamente por danificar o aparato fotossintetizante da folha. Ele ainda pode queimar as flores evitando a frutificação e rachar os frutos, diminuindo o valor de mercado”, explicou a bióloga.

Sobre o cajueiro

Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m² , o que corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.

Reprodução Cidade News Itaú

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