A falta de acordo entre os líderes partidários impediu que a Câmara votasse nesta quarta-feira o piso nacional dos agentes comunitários de saúde. Com o impasse, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), sugeriu que o Plenário vote a proposta no dia 5 de novembro. Essa data, no entanto, ainda será negociada com os parlamentares.
Os deputados chegaram a aprovar a urgência para a proposta, mas não houve quórum para a votação do projeto. Antes dessa votação, Alves já havia sugerido o adiamento para justamente assegurar um acordo que viabilizasse a aprovação efetiva da proposta, sem risco de veto pelo governo.
“Não quero que os agentes sejam enganados com uma festa pela vitória no painel e, depois, vir a frustração de saber que ganhamos, mas não levamos. Se insistirmos na votação, há o risco do constrangimento maior de não dar quórum”, disse Alves, antes da tentativa de votação frustrada do projeto.
Ele lembrou que o piso faz justiça a uma categoria importante, responsável pelo acesso a serviços básicos de saúde de milhares de famílias de baixa renda ou de áreas isoladas. Em razão disso, ele ressaltou a necessidade de um acordo que envolvesse as lideranças do governo para não frustrar a categoria, como acabou ocorrendo.
Reprodução Cidade News Itaú
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