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terça-feira, outubro 08, 2013

Fundação Hélio Galvão é arrombada e acervo é furtado em Natal

A Fundação Cultural Hélio Galvão, localizada no bairro Tirol, na zona Leste de Natal, foi arrombada na madrugada da última segunda-feira (7) e parte do acervo foi levado pelos criminosos. A informação foi confirmada pelo filho do historiador e advogado Hélio Galvão, Dácio Galvão, que também é membro do conselho curador da Fundação. Esculturas, condecorações, um ar-condicionado, parte de uma janela de metal e até uma torneira foram furtados.
“Lamentamos muito o que aconteceu. A Fundação resiste ao longo de tempo com caráter privado e um acontecimento como esse nos deixa desanimados. Todos sabem que para se trabalhar com cultura neste país, neste estado, sobretudo nesta cidade, é preciso ter muita abnegação porque não tem lucratividade, rentabilidade. É lamentável o nível que a insegurança está alcançando em nossa cidade. A Fundação fica a 30 metros do Comando Geral da Polícia Militar”, desabafou Dácio Galvão.
Apesar do ocorrido, Dácio diz que a Fundação continuará em atividade. “Tem que ter todo um repensar, porque a gente mantém isso com recursos próprios da família e não há nenhuma participação de dinheiro público. Mas não é o fim da Fundação”, disse.
A presidência da Fundação está fazendo o levantamento dos itens furtados.
Sobre Hélio Galvão
Hélio Mamede de Freitas Galvão nasceu no município de Tibau do Sul em 18 de março de 1916, e aos 20 se casou com a prima Ilíria Tavares Galvão, com quem teve oito filhas e seis filhos. Foi professor Português, História do Brasil e Literatura Nacional na tradicional Escola de Comércio de Natal e um dos criadores da Faculdade de Filosofia do Rio Grande do Norte.
Também lecionou no Seminário São Pedro. Até meados da década de 1960 ensinou Pesquisa Social na Escola de Serviço Social; Antropologia Cultural na Faculdade de Filosofia e Sociologia na Faculdade de Ciências Econômicas. Tornou-se Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Alagoas em 1952 e iniciou sua carreira profissional no município de Pedro Velho, onde trabalhou como tabelião no cartório.
Hélio Galvão lançou 14 livros, sendo cinco lançados após a sua morte, em outubro de 1981.

Reprodução Cidade News Itaú

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