Diante de um cenário de candidaturas ainda indefinido e com o país crescendo em ritmo mais fraco que o de 2010, o setor produtivo tende a demorar mais
para decidir em quais candidatos ao Palácio do Planalto investirá seus recursos na campanha de 2014. A disputa promete ser uma das mais liberais dos últimos anos.
O PT, de Dilma Rousseff, aposta nas concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias para destravar o crescimento. O PSDB mantém seu discurso de parceria com a iniciativa privada enquanto o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, esforça-se para se tornar confiável. “Tanto Aécio quanto Eduardo têm um bom trânsito entre os empresários”, confirma um presidente de entidade empresarial.
Apesar do relacionamento conflituoso com os empresários, a presidente Dilma Rousseff leva vantagem nessa disputa. Além de ser candidata à reeleição, ela integra o grupo político que está no poder há 10 anos. Em 2010, ela teve, entre doações de pessoas físicas e jurídicas, R$ 135 milhões disponíveis para a campanha. O tucano José Serra recebeu R$ 106 milhões, e Marina Silva — na época filiada ao PV — recebeu minguados R$ 24 milhões.
O Planalto já mapeou quem, neste momento, está mais próximo de Dilma. O setor de construção civil tende a continuar apoiando o PT, de olho nas grandes obras do PAC e nas concessões do setor de infraestrutura, que a presidente promete tirar do papel em um eventual segundo mandato.
Reprodução Cidade News Itaú
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