Há menos de uma semana, Atlético-MG e Ponte Preta se enfrentaram no Independência, com goleada alvinegra, por 4 a 0. Naquela ocasião, o técnico Jorginho escalou um time quase inteiramente reserva. Na noite desta quarta-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, a equipe paulista deu o troco e venceu, por 2 a 0, contra o alvinegro mineiro, que começou a partida com apenas um titular: o lateral esquerdo Júnior César.
Desfigurado em campo, o Atlético-MG teve um bom começo de primeiro tempo e só. Já era dominado pela Ponte Preta, quando Jemerson fez pênalti em Willian, foi expulso e a equipe da casa saiu à frente. Na etapa final, o time de Campinas ampliou o placar e a equipe atleticana ainda teve mais um jogador expulso: Rosinei.
Cuca decidiu poupar seis titulares que estão pendurados com dois cartões amarelos, prevenindo-se para o clássico com o líder Cruzeiro, no próximo domingo, no Independência. Marcos Rocha, Leonardo Silva, Pierre, Josué, Diego Tardelli e Luan ficaram no banco. Fernandinho também foi poupado, mas por desgaste físico. Entre lesionados e convocados para a seleção brasileira, o time atleticano acumula 10 desfalques.
Na Ponte Preta, o técnico Jorginho escalou como titular, nesta quarta-feira, apenas quatro dos que começaram o jogo na semana passada, em Belo Horizonte: o goleiro Roberto, o zagueiro César, o volante Magal e o meia Adrianinho. O treinador do time de Campinhas fez a opção por um time reserva, na quinta-feira passada, por ter jogado 48 horas antes contra o Náutico, em derrota, de virada, por 2 a 1.
A Ponte Preta precisava aproveitar o fato de jogar em casa para pontuar e conseguiu seu objetivo, chegando a 26 pontos, mas mantendo-se ainda nana penúltima colocação. "A gente precisava muito dessa vitória e agora temos de buscar uma sequência boa para sair dessa situação", destacou o atacante Willian, vice-artilheiro do Brasileiro, com 14 gols.
O Atlético-MG, que divide suas atenções entre Brasileiro e Mundial, já não vence há dois jogos, após um bom começo de returno na competição nacional. Com cinco pontos desperdiçados nessas duas últimas partidas, o alvinegro mineiro, que segue com 39 pontos, desperdiçou a chance de entrar no G4, o que para a equipe de Cuca seria simbólico, já que tem vaga assegurada na Libertadores 2014, por ser o atual campeão.
O primeiro tempo começou com o domínio do Atlético-MG, que, mesmo com uma equipe desentrosada, tomou a iniciativa ofensiva. Tanto que a primeira investida com maior perigo da Ponte Preta foi aos 19 min, quando Rildo cruzou da esquerda e a equipe da casa reclamou de um pênalti sobre Adrianinho, não marcado por Felipe Gomes da Silva. Antes disso, o time mineiro havia ameaçado o gol defendido por Roberto. Aos 5 min, Neto Berola fez o cruzamento da esquerda e Carlos César completou para fora. Aos 9min, Alecsandro quase marcou, em cobrança de falta.
O jogo, no entanto, não empolgava. A Ponte Preta não conseguia se acertar, mesmo em seus domínios e com o apoio dos seus torcedores, que tentavam empurrar a equipe para uma vitória, Muitos chutões e erros de passes, alem de falhas de finalizações. Aos 25 min, por exemplo, Elias tentou um chute na esquerda do ataque da Ponte e a bola foi em direção à lateral, mas a defesa alvinegra conseguiu recuperar ainda a bola. À essa altura, a equipe paulista pressionou e encurralou o time adversário.
E a pressão da Ponte Preta deu resultado. Aos 33 min, Jemerson fez pênalti em Willian e foi expulso, deixando o Atlético-MG com um jogador a menos. O próprio Willian, artilheiro da equipe paulista, converteu a penalidade, apesar do esforço do goleiro Giovanni, que quase fez a defesa. Para recompor o sistema defensivo, Cuca colocou Josué, um dos pendurados, na vaga de Neto Berola, passando Lucas Cândido para a zaga. Mas a primeira etapa terminou mesmo com a vantagem do time anfitrião.
No retorno para o segundo tempo, o atacante Alecsandro admitiu que atuar com um jogador a menos dificulta a tentativa de reação. "É marcar bem, não tomar gol e com a bola tentar fazer o gol", observou o substituto de Jô. A Ponte Preta voltou com Alef no lugar de Magal. E o futebol, que na etapa inicial já não foi das melhores, ficou ainda pior. A Ponte administrava a vantagem e o Atlético-MG não tinha força para atacar.
Mal em campo, o time atleticano viu a Ponte Preta perder três chances seguidas de gols, entre os 19 e 21 minutos, sendo que a primeira com Rildo e a segunda com Willian foram inacreditáveis. Ambos erraram o alvo, com a bola dominada. O Atlético só errava, não conseguia fazer uma única
Reprodução Cidade News Itaú
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