A família de Beatriz Silva, de 7 anos, passou o último fim de semana em busca de atendimento na rede pública de saúde de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, por causa de um besouro que entrou no ouvido da criança. Ela só foi atendida na segunda-feira (14). Mesmo assim, o inseto não pôde ser retirado por causa de uma infecção.
Os pais perceberam o que aconteceu quando a garota acordou, aos gritos, na madrugada de sábado (12). Segundo o pai, Ezequiel Teixeira da Silva, o besouro entrou no ouvido direito da filha. Preocupados, eles levaram a menina ao Hospital Municipal de Anápolis. “Eles [os médicos] viram que estava sangrando bastante. Mas a gente tentou atendimento no local e nada. Aí seguimos para a Santa Casa e nada foi feito mais uma vez. Continuamos rodando pela cidade”, contou.
Apenas cerca de dez horas depois, conseguiram que a filha fosse analisada por um médico.“O pediatra olhou e disse que não podia fazer nada porque não era a área dele”, conta o pai. Na segunda-feira (14), a família conseguiu atendimento com um médico especializado, mas o inseto ainda não foi retirado.
“A gente procura a saúde pública e nunca encontra o que a gente quer. Tive que andar dia e noite por uma consulta com o otorrino. É meio difícil”, ressaltou a mãe, Cíntia da Silva. “Estamos lavando com soro fisiológico e passando uma pomada por fora, pois está um pouco inchado. De vez em quando sangra”, concluiu a mãe.
A Secretaria de Saúde de Anápolis informou, em nota, que no fim de semana não existem otorrinos de plantão e que a criança recebeu o atendimento na segunda-feira. Ainda segundo o texto, o besouro não pôde ser retirado porque o ouvido estava inflamado e a menina foi medicada com antibiótico. Segundo os pais, o médico informou que a expectativa é de que o inseto seja retirado do ouvido da criança na quarta-feira (16).
Reprodução Cidade News Itaú
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