A polícia da Bulgária pode estar perto de desvendar o mistério em torno da pequena Maria, a garotinha
loira encontrada vivendo em uma comunidade cigana grega. Agentes estão interrogando nesta quinta-feira (24) um casal que diz ter vendido uma de suas filhas na Grécia em 2009.
Segundo informações da imprensa local, Sasha Ruseva e seu marido, Atanas Rusev, teriam reconhecido Maria quando viu uma reportagem na TV.
Os policiais também aguardam o resultado de um exame de DNA que pode determinar que "Maria" é filha do casal búlgaro.
Sasha Ruseva, 35, é de Burgas, uma cidade búlgara na costa do Mar Negro. Ela deu à luz a uma menina no dia 31 de janeiro de 2009 em um hospital em Lamia, na Grécia, a cerca de uma hora de Farsala, onde fica o acampamento cigano em que Maria foi encontrada.
A mulher está vivendo com sua família em Nikolaevo, na Bulgária. Segundo vizinhos, Sasha teve entre oito e dez filhos, sendo quatro deles "tão loiros quanto Maria".
A criança foi encontrada na última quarta-feira (16), em Farsala, durante uma ação da polícia para desfazer um acampamento ilegal de ciganos. No mesmo local, os policiais acharam drogas e armas.
A menina loira e de olhos azuis chamou a atenção da polícia por ter biotipo completamente diferente do casal que estava tomando conta dela. Após um exame de DNA, comprovou-se que a criança não tinha nenhum grau de parentesco com o casal Christos Salis, 39, e Eleftheria Dimopoulou, 40. Ambos foram indiciados por sequestro.
A comunidade cigana na Grécia, no entanto, nega que a menina tenha sido sequestrada. Salis e Dimopoulou alegam que a garotinha foi entregue a eles por uma mulher búlgara muito pobre.
Caso a polícia constate que Sasha é, de fato, mãe de Maria, a história contada pelo casal à Justiça grega ganha força e os dois ciganos podem ser soltos.
Reprodução Cidade News Itaú
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