O professor universitário Fábio Rotilli, que confessou ter atropelado a própria mãe na última quarta-feira (18), na BR 316, em Satuba, teve um surto na prisão no dia seguinte e teve que ser transferido para o Centro Psiquiátrico Judiciário (CPJ), por determinação do juiz de execuções penais, José Braga Neto, expedida nesta sexta-feira (20). Sua condição era tão crítica, segundo o juíz, que ele precisou ser medicado no Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho.
De acordo com Braga Neto, o professor, que estava detido com outros presos na Casa de Custódia, não tem condições de ter um convívio normal e por isso foi transferido. “Tomei essa medida para que ele não perturbe e nem venha a ser perturbado. Ontem ele surtou e não dizia coisa com coisa”, afirmou.
Rotilli deve, agora, passar por uma avaliação clínica e psiquiátrica e só a partir de então se saberá as causas para os distúrbios apresentados por ele.
Rotilli confessou ter matado a própria mãe atropelada
O professor de Filosofia, Fábio Rotilli, matou a mãe, Alda Marina Antea, de 60 anos, na quarta-feira (18). O crime chocou até os próprios policiais que atenderam a ocorrência. O docente voltava de Arapiraca, onde ministrava suas aulas no campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quando discutiu com a mãe no carro e tentou estrangulá-la com o cinto de segurança.
Ele disse se sentir ameaçado pela idosa e não queria que ela o internasse em uma clínica psiquiátrica para ficar com seu salário. Em meio à discussão, Rotilli tentou se jogar do carro, mas, segundo ele relata, foi detido pela mãe e por uma amiga dela. No momento em que Alda e a amiga desceram do veículo, o professor avançou com o carro sobre a mãe, atropelando-a e passando várias vezes por cima de seu corpo.
A idosa morreu e teve o corpo liberado ontem, no IML de Maceió, por dois parentes. Rotilli foi detido, a princípio, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas depois foi levado para a Central de Flagrantes e transferido para a Casa de Custódia, onde ficou até hoje (20).
Reprodução Cidade News Itaú
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