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quarta-feira, setembro 25, 2013

Número de mortos por terremoto no Paquistão passa de 300

mapa terremoto paquistão 24/9 (Foto: 1)
O número de mortos em consequência do forte terremoto que atingiu o Paquistão na terça subiu para 327 nesta quarta-feira (25), após o desabamento de centenas de casas de barro com moradores dentro ao redor de uma área remota e pouco povoada, disseram autoridades.

"Duzentos e oitenta e cinco corpos já foram recuperados no distrito de Awaran", disse à Reuters Abdul Rasheed Gogazai, vice-comissário da Awaran, a área mais afetada. "E 42 corpos foram encontrados no distrito vizinho de Kech", acrescentou.
O Exército do Paquistão enviou centenas de soldados por via aérea para ajudar os atingidos pelo pior terremoto no país do sul asiático desde 2005, quando cerca de 75 mil pessoas foram mortas por um tremor no norte do país.

O terremoto de terça-feira, com magnitude 7,7, ocorreu no Baluquistão, uma enorme província propensa a temores cheia de desertos e montanhas. O impacto do tremor foi sentido em vários pontos do sul asiático, inclusive em Nova Déli, na vizinha Índia.
Casas foram destruídas e a comunicação foi cortada com o local mais atingido, Awaran. O tremor foi tão forte que provocou a formação de uma pequena ilha no mar em frente ao litoral paquistanês no mar Arábico.
Equipes de resgate enfrentaram dificuldade para chegar rapidamente ao local por ser muito remoto, e algumas autoridades disseram que o número de mortos deve aumentar à medida que os homens dos serviços de emergência conseguirem avançar pelas montanhas para verfificar os danos.

De acordo com o porta-voz do governo provincial, Jan Muhammad Buledi, a estrutura médica disponível é insuficiente e "não há espaço para atender os feridos nos hospitais".
Em uma zona de 50 quilômetros ao redor do epicentro vivem pelo menos 60 mil pessoas, segundo a agência da ONU para casos de catástrofe.
O número de desaparecidos ainda não foi informado.
De acordo com o USGS, o terremoto ocorreu 235 km a sudeste de Dalbandin, na província do Baluquistão, que faz fronteira com o Irã.

Reprodução Cidade News Itaú

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