A poucos dias de completar um mês, a conclusão sobre a morte da família de policiais militares na Brasilândia não deve causar surpresa. A investigação policial e os exames e laudos da perícia, componentes muito aguardados para conclusão do inquérito, devem indicar que Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, filho do casal de PMs morto, foi o responsável pelo crime.
Segundo a superintendente do Instituto de Criminalística, Norma Sueli Bonaccorso, é muito difícil que a conclusão do caso tome outro rumo.
— Em 90% dos casos, a pericia confirma a hipótese da polícia, diz superintendente do Instituto de criminalística.
Norma declarou também que para análise desse caso foi utilizado até um microscópio de varredura, um equipamento que custa R$ 4 milhões e que não é usado normalmente em casos de homicídio. Este equipamento é muito moderno e sensível e consegue detectar micro partículas não visíveis a olho nu ou por microscópicos comuns.
— Ele tem um grande poder de aumento e consegue identificar mais facilmente vestígios e foi usado como um “tira teima”.
Ao todo, foram produzidos 25 exames e laudos. O DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que investiga o caso, já recebeu os laudos. Entre as informações contidas nas análises, consta a sequencia das mortes que, segundo informações da Rede Record ocorreram da seguinte forma: primeiro o pai, depois a mãe, a avó e a tia avó. Após o tiro na avó a tia avo acordou. Marcelo teria atirado, errando o primeiro tiro que atingiu a parede do quarto e o garoto teria feito, então, um segundo disparo.
Nos laudos consta também que após atirar no pai, Marcelo teria se escondido em um pequeno lavabo que há na sala da casa e quando a mãe foi socorrer o marido, o garoto teria chegado por trás e atirado na cabeça dela.
Reprodução Cidade News Itaú
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