O massagista Romildo Fonseca da Silva registrou Boletim de Ocorrência e pediu proteção policial após receber telefonemas com ameaças de morte. Envolvido em polêmica após invadir o campo e impedir gol do Tupi durante partida contra o Aparecidense, pela Série D, o massagista relatou que sua mulher atendeu ligações e mensagens de celular em que a família estaria em risco.
As ligações partiram da região de Juiz de Fora (DDD 32), onde está sediado o Tupi. Conhecido como Esquerdinha, Romildo conta que ele e os familiares têm evitado sair de casa em Aparecida de Goiânia após as ameaças.
"Foram 15 ligações telefônicas de DDD 32 e mensagens com ameaças de morte. Eu fiz ocorrência na delegacia de Aparecida para minha família tivesse proteção. A gente fica com medo de sair de casa", disse.
A invasão em campo e o impedimento do gol do Tupi rendeu gancho ao massagista e ao clube. Ele foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e suspenso por 24 partidas. Já o Aparecidense foi excluído da fase final da Série D. O clube goiano irá recorrer.
O massagista se diz arrependido de ter invadido o campo. A partida foi disputada em 7 de setembro e terminou empatada por 2 a 2.
"Eu não planejei entrar em campo. Foi por impulso. Coisa de momento. Eu pedi desculpas ao Tupi e não faria novamente. Entendo que o mais justo seria fazer nova partida, como previa o regulamento. Mas peço desculpas por tudo o que aconteceu".
Tupi-MG e Aparecidense-GO empatavam por 2 a 2 em jogo válido pela Série D do Campeonato Brasileiro, e os mineiros precisavam de um triunfo para avançar na competição. Aos 44min do segundo tempo, o atacante chutou uma bola que resultaria num gol, mas o massagista invadiu o campo e defendeu a bola duas vezes.
Reprodução Cidade News Itaú
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