O Governo do Estado do Rio Grande do Norte informou, por meio de nota, que os servidores da pasta da Segurança Pública que estão em greve terão 15 dias para retornarem às suas funções e o “não retorno configurará abertura de procedimento administrativo por abandono de cargo”. Uma portaria com essa determinação será publicada no Diário Oficial desta terça-feira (17).
Em nota, o Governo afirmou que não recebeu os policiais civis em greve na última sexta-feira (13) porque eles levaram “para a frente do prédio da Governadoria dois veículos equipados com paredões de som, além de cruzes e caixões, numa clara demonstração de desrespeito aos canais democráticos abertos pelo Governo do Estado desde o início da greve para a negociação”.
De acordo com o documento, o governo recebeu a comissão de representantes dos grevistas três vezes no Gabinete Civil, nos dias 17 e 29 de agosto e 3 de setembro. A nota afirma ainda que nesta segunda-feira (16), quando estava marcado uma nova rodada de negociações para o período da tarde, o Sinpol decidiu acampar diante do prédio da Governadoria, “colocando em risco à segurança dos funcionários do Centro Administrativo”.
A nota afirma ainda que o salário de um agente de polícia civil no RN passou de R$ 3,6 mil em 2011 para R$ 5,7 em 2013. E os salários de escrivão passou de R$ 3,8 mil em 2011 para R$ 5,6 mil em 2013. O documento ressalta ainda outras reinvidações do Sinpol já atendidas como a retirada dos presos das delegacias e uma lista das melhorias empreendidas pelo Governo do Estado para a Polícia Civil do RN nos últimos meses, como a compra deveículos, criação da delegacia de homicídios em Mossoró, e a nomeação de mais de 200 agentes, delegados e escrivãs.
"Nos últimos dias, os sindicatos dos professores e dos servidores da saúde e delegados civis foram compreensivos com a situação financeira do Estado e encerraram as suas greves. O Governo do Estado deseja o mesmo com a polícia civil. (...) Por fim, a Governadora Rosalba Cialini solicita o retorno de todos ao trabalho para que, juntos, cumpram a sua obrigação de garantir a tranquilidade e a paz da sociedade potiguar. A Governadora ressalta que está aberta ao diálogo, sem greve, com ordem e respeito", diz a nota.
Reprodução Cidade News Itaú
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