Um esquema de fraude que começava no Centro Social Urbano (CSU) de Campina Grande foi desmontando pela Polícia Federal da Paraíba (PF/PB) na ‘Operação Falso Chico’. O funcionamento foi apresentado em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (11). De acordo com o delegado responsável pela investigação, Gustavo Vieira de Castro, foi lá que a maioria dos benefícios fraudulentos foram requeridos, com documentos verdadeiros expedidos com dados falsos.
O delegado informou que o servidor estadual do CSU tinha como atribuição a coleta de impressões digitais e o preenchimento de formulários para envio à Secretaria de Segurança Pública (SSP) em João Pessoa, para a confecção das carteiras de identidade. E era essa a mesma função que ele exercia na quadrilha. O gerente executivo do INSS em João Pessoa, José Antônio Coelho Cavalcanti, falou que a ação foi facilitada exatamente por esses documentos. “Não cabe ao INSS ficar desconfiando de todo mundo. Os documentos que chegavam até nós eram legítimos”, afirma.
Ele ainda informou que os dados serão cruzados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) da Dataprev, para verificar outras possíveis irregularidades. O Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado, Raone Aguiar, explicou que o mandante da quadrilha era um advogado de João Pessoa, que foi preso em Campina Grande. A esposa dele, que também fazia parte da fraude, foi presa na capital.
Reprodução Cidade News Itaú
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