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sexta-feira, setembro 06, 2013

Família ainda não acredita que menino matou os pais PMs em SP

Os parentes de Marcelo Bovo Pesseghini ainda não estão convencidos de que o garoto de 13 anos matou os pais, a avó e a tia-avó antes de cometer suicídio. As mortes aconteceram em 5 de agosto, na Brasilândia (zona norte).

Ontem, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) recebeu seis parentes do garoto para esclarecer dúvidas sobre as investigações do caso.

Segundo a polícia, laudos periciais, documentos e depoimentos que indicam que o garoto cometeu os crimes e depois se suicidou com um tiro foram disponibilizados aos parentes de Marcelo.

O tio-avô do menino, o empresário Sebastião de Oliveira Costa, 54, disse à reportagem, porém, que não viu nenhum laudo e que o grupo teve acesso apenas a depoimentos de dois colegas de escola de Marcelo.

Nesses depoimentos, relatam que o menino contava que sabia atirar e que queria matar a avó.

"Acredito na inocência do meu sobrinho. Não mostraram provas contra ele. O DHPP pediu 30 dias para concluir as investigações e informou que o caso não está esclarecido", afirmou Costa, que é irmão da avó de Marcelo, uma das vítimas.

Também foram mortos os pais do garoto, ambos policiais militares, e uma tia-avó. A reunião foi solicitada pela família, segundo a polícia.

LAUDO

O laudo das mortes na Brasilândia mostra que o pai do garoto, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, levou um tiro atrás da orelha esquerda e demorou um pouco para morrer.

A cabo Andreia, 36, mãe de Marcelo, foi baleada na nuca a curta distância. Ela havia tomado antidepressivo e remédios para aliviar dores na coluna.

Benedita Bovo, 65, mãe de Andreia e avó de Marcelo, morreu com tiro à queima-roupa, na boca. Ela havia ingerido remédios para combater insônia, ansiedade, além de um relaxante muscular.

Bernadete, 55, irmã de Benedita e tia-avó do menino, tomou antidepressivo. Ela morreu com tiro no rosto.

Reprodução Cidade News Itaú

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