O delegado Rui Pegolo, da divisão de homicídios da Delegacia Seccional de Campinas, no interior paulista, disse nesta terça-feira (3) que não há prazo para concluir as investigações sobre a morte do funkeiro Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste. O cantor foi assassinato no dia 7 de julho deste ano e a autoria do crime ainda é desconhecida.
Há quase um mês, a Polícia Civil de Campinas solicitou a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito a respeito do crime. Em entrevista ao R7, Pegolo explicou que não existe um prazo exato para que os trabalhos sejam concluídos, mas garantiu que as investigações são diárias para que se chegue a uma elucidação de quem matou Daleste, durante um show na cidade.
— Estamos no meio da investigação, estamos prosseguindo. É um inquérito difícil, uma investigação complexa que queremos concluir o mais rápido possível, mas não há prazo para solucionar o inquérito. Ele está distante de ser solucionado em pouco tempo.
O delegado comentou ainda que alguns inquéritos duram “às vezes dez, 15 anos” para serem concluídos e que o prazo é seguido de acordo com o que determina a polícia e a Justiça. Sem a conclusão do inquérito, o Ministério Público não pode analisar as provas documentadas até o momento e, por consequência, realizar denúncia contra possíveis responsáveis pelo crime.
Rui Pegolo ainda descartou, pelo menos por enquanto, a participação do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) no caso, como a família de Daleste gostaria que acontecesse, uma vez que a polícia em Campinas ainda trabalha em mais de uma linha de investigação.
— Por ora não, não há motivos. O crime aconteceu aqui e é a Polícia Civil daqui que investiga.
Em São Paulo, a perspectiva de não ver concluído o inquérito sobre a morte de Daleste em um curto prazo mexeu com a família do funkeiro. De acordo com a advogada da família, Patrícia Vega, a falta de novidades tem incomodado e trazido uma tristeza muito grande a todos os parentes do cantor.
— A família está muito abalada. O que eles esperavam é que não fosse essa a resposta, eles esperavam uma solução para o caso, o que até agora não aconteceu. Então existe uma sensação de apreensão com isso tudo.
Anteriormente, em entrevista ao R7, o irmão de Daleste, Rodrigo Pellegrine, o MC Pet, criticou a demora da polícia de Campinas em encontrar o culpado pela morte do funkeiro.
Reprodução Cidade News Itaú
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