Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) --Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, China e França-- chegaram a um acordo sobre a resolução que irá exigir da Síria que entregue seu arsenal de armas químicas.
De acordo com reportagem do jornal "New York Times", o anúncio foi feito pelo gabinete da embaixadora norte-americana na ONU, Samantha Power, nesta quinta-feira (26).
A versão final do documento ainda será discutida pelo corpo completo de 15 países que formam o Conselho de Segurança, possivelmente entre hoje e amanhã, e não incluiu, de imediato, as medidas previstas no artigo 7º da Carta da ONU, que abriria espaço para sanções e ações militares contra o governo de Bashar Assad.
A resolução apoia o acordo feito em Genebra (Suíça) no qual a Síria se compromete a colocar sob controle internacional todo o seu estoque de armas químicas. Se houver violação do acordo por qualquer uma das partes, o Conselho de Segurança terá de se reunir novamente e, aí sim, decidir sobre as ações militares previstas na Carta da ONU.
A Rússia, aliado e poderoso defensor do regime Assad, já havia manifestado que se oporia a uma resolução amparada no artigo 7º. O documento também não faz referência à autoria do atentado que matou centenas de civis nos arredores de Damasco, em 21 de agosto. Os EUA acusaram o regime sírio de usar armas químicas no ataque, e a Rússia saiu em defesa de Assad, afirmando que não havia indícios suficientes para a acusação.
Reprodução Cidade News Itaú
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