Enquanto faltam zagueiros em campo, o São Paulo se vê travado para tentar achar uma solução para o caso de Lúcio, afastado do time por indisciplina. Durante a excursão à Europa, o time não recebeu nenhuma sondagem ou proposta pelo jogador, e descobriu ainda mais motivos para mantê-lo longe de uma reintegração.
Pouco antes da viagem, o técnico Paulo Autori decidiu por deixar o zagueiro fora por indisciplina: ele não aceitava ouvir instruções técnicas ou táticas, nem observações sobre suas falhas.
Na Europa, dirigentes são-paulinos conversaram com colegas do Bayern de Munique, onde ele teve longa passagem. Ouviram dos colegas europeus que Lúcio já se mostrava insubordinado contra instruções de treinadores desde sua passagem pelo futebol alemão. Ninguém pareceu surpreso com os relatos são-paulinos.
Isso deu ainda mais certeza aos cartolas do Morumbi de que estavam certos ao afastá-lo. Por isso, seu retorno ao time está descartado mesmo com a necessidade de improvisar Rodrigo Caio na zaga, como ocorreu diante da Portuguesa.
Mas, sem proposta, o São Paulo não pode dispensá-lo por causa da alta multa, que é metade do contrato que vai até o final de 2014. Isso significaria pagar mais de R$ 2 milhões. Afinal, Lúcio está pouco abaixo do teto salarial são-paulino, recebendo um montante mensal significativo de acordo com cartolas do clube.
Além disso, o zagueiro tem como projeto ficar no Brasil, rechaçando possibilidade de ir para mercados alternativos como o árabe ou países europeus de segunda linha. Sem poder atuar por outro time da Série A, está satisfeito com o alto salário a que tem direito. Resta ao São Paulo manter um jogador caro treinando no CT de Cotia enquanto cuida da sua crise.
Reprodução Cidade News Itaú
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