O Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense da Academia de Polícia Civil (Acadepol) informou, agora a noite, que o sangue encontrado na viatura da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) não é de Amarildo de Souza Dias, 47. Morador da Rocinha, na zona sul do Rio, o pedreiro desapareceu em 14 de julho.
Na manhã desta quarta-feira, dois filhos de Amarildo Dias cederam material para o exame de DNA, e o resultado deu negativo. A Delegacia de Homicídios assumiu hoje as investigações do caso.
Na semana passada, peritos encontraram manchas de sangue no veículo de número 6014 da UPP da Rocinha. O carro transportou o pedreiro Amarildo Dias. A cúpula de segurança do Rio trabalha com a hipótese de que Amarildo esteja morto. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
"Estou tratando pessoalmente do caso Amarildo. Estive ontem com o doutor Orlando Zaccone [que era o responsável pela investigação na 15a DP (Gávea)], mas esse trabalho está sendo dirigido a partir de hoje pela Delegacia de Homicídios, que é uma delegacia com uma estrutura maior", disse Beltrame, durante entrevista coletiva, pela manhã, na reabertura do núcleo do Afroreggae no Complexo do Alemão, zona norte.
Na noite do dia 14, um domingo, quando Amarildo Dias desapareceu apenas duas câmeras não funcionavam na favela da Rocinha, de acordo com policiais civis. Justamente, as duas instaladas diante da sede da UPP.
Reprodução Cidade News Itaú
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