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terça-feira, agosto 06, 2013

Revista encontra 50 facas e 22 litros de cachaça no maior presídio do RN

Pavilhão 1 da Penitenciária de Alcaçuz é alvo da operação de revista da PM (Foto: Henrique Dovalle/G1)

Policiais militares do BPChoque e agentes da Penitenciária Estadual de Alcaçuz – maior unidade prisional do Rio Grande do Norte – apreenderam nesta terça-feira (6) mais de 22 litros de cachaça, 50 facas artesanais, 10 cachimbos para o fumo de entorpecentes, 10 papelotes de maconha e crack, três 'teresas' (cordas improvisadas) e vários chips de telefone celular de diversas operadoras escondidos dentro de nove celas do Pavilhão 1. Segundo Dinorá Simas, diretora da penitenciária, a revista foi realizada após denúncias de que uma fuga em massa estaria sendo planejada pelos detentos.

Material apreendido dentro do Pavilhão 1 (Foto: Divulgação/Alcaçuz)Alcaçuz possui outros quatro pavilhões e abriga atualmente quase mil homens condenados pelos mais diversos crimes. “Apenas no Pavilhão 1 estão 176 detentos, todos considerados de alta periculosidade. Vamos instaurar uma sindicância e 70 presos serão ouvidos para tentarmos identificar os responsáveis pela entrada e posse deste material ilícito”, afirmou Dinorá.
Túnel
No dia 12 de junho, denúncias anônimas também levaram a guarda da penitenciária a realizar uma busca na unidade. Na ocasião, os agentes descobriram um túnel com aproximadamente 7 metros de comprimento escavado a partir de uma das celas do Pavilhão 3, onde são mantidos mais de 130 presos. "Seis presos custodiados na cela 10 da ala A, de onde partiu a escavação, foram removidos para o setor de isolamento e serão responsabilizados. Baldes foram encontrados dentro do buraco recolhidos pelos agentes", contou Dinorá.
Alcaçuz

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada no município de Nísia Floresta, na Grande Natal, possui hoje 749 homens, além de outros 350 detentos que estão custodiados no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga (Pavilhão 5), anexo da unidade. A penitenciária foi liberada para receber novos presos em outubro do ano passado, após passar dois meses interditada pela Justiça em razão da falta de estrutura física e deficiência na segurança.

Reprodução Cidade News Itaú

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