Um homem acusado de estelionato foi preso no bairro de Neópolis, zona Sul de Natal, na manhã desta terça-feira (6). Contra ele havia dois mandados de prisão expedidos pela Justiça de Brasília, de onde ele vinha sendo procurado há cerca de um ano. A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
O homem é acusado de aplicar golpes abrindo empresas fantasmas usando nomes falsos. As investigações foram feitas pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF), que registrou pelo menos 40 golpes aplicados por ele, que variavam entre R$ 5 mil a R$ 500 mil. Os golpes eram aplicados desde o ano de 2005. E, só em Brasília, ele tem 14 inquéritos policiais em aberto por estelionato, formação de quadrilha, receptação e lesão corporal.
Ao saber que ele se encontrava na capital potiguar, a Polícia Civil de Brasília entrou em contato com a Polícia Civil do RN, que através da Diretoria de Policiamento da Grande Natal (DPGRAN), designou uma equipe para efetuar a prisão do suspeito. Ele foi preso numa casa alugada no Conjunto Monte Belo, em Neópolis. O preso também é teria aplicado golpes em João Pessoa, na Paraíba, e já vinha se articulando para aplicar golpes em Natal, inclusive usando nome de pessoas já falecidas.
Segundo a equipe da Polícia Civil de Brasília, eles descobriram que o suspeito iria se casar no último sábado, na cidade de João Pessoa. No entanto, quando ele foi tirar o atestado de antecedentes criminais, documento que havia sido exigido para o casório, descobriu que havia mandados de prisão expedidos contra ele e que a polícia o estava monitorando. Ele então resolveu cancelar o casamento na sexta-feira, sob o pretexto de que a mãe estaria doente, e veio se esconder em Natal, na casa onde iria morar com a futura esposa, mas a Polícia descobriu a rota de fuga do acusado.
Com o suspeito, a polícia apreendeu um veículo tipo Cobalt, de cor preta, considerado carro de estouro, além de cédulas de dólar, euro, documentos falsificados, dentre outros objetos pessoais.
Reprodução Cidade News Itaú
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