Durante as investigações que resultaram na Operação Hecatombe, que desarticulou um possível grupo de extermínio, a Polícia Federal descobriu um plano de resgate do policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, quando ele estava preso no presídio Rogério Coutinho Madruga, anexo da penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
O policial Wendel, de acordo com as investigações da Operação Hecatombe, seria um dos integrantes do grupo de extermínio e, inclusive, exercia poder de liderança, segundo a PF. Ele já estava preso desde abril, em virtude de um processo que responde por um homicídio na cidade de Afonso Bezerra. No entanto, ele mais uma vez foi alvo de investigação policial e teve um novo mandado expedido, mesmo já estando detido.
Atualmente, Wendel está no presídio militar, no Batalhão de Operações Policiais Especiais, na zona Norte de Natal. Além de Wendel, o também policial militar Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes voltou a ser preso por suposto envolvimento com o grupo de extermínio investigado pela Polícia Federal.
O trabalho de investigação feito ao longo do último ano atribui ao grupo pelo menos 22 homicídios, principalmente na zona Norte de Natal, mas também nas cidades de São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim. No total, 17 pessoas foram presas até o momento, mas a Polícia Federal não divulgou os nomes dos suspeitos.
Sete deles, inclusive, seriam policiais militares do Rio Grande do Norte, incluindo Wendel e Rosivaldo. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela comarca de São Gonçalo do Amarante, onde transcorre o processo. De acordo com a Polícia Federal, provas como interceptações telefônicas constam nos autos e deram embasamento para os mandados.
Reprodução Cidade News Itaú
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