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quarta-feira, agosto 21, 2013

Menores suspeitos de estupro no Morro da Mineira afirmam que pagaram R$ 20 por sexo com jovem

A menina, ao registrar queixa na delegacia, no último domingoTrês dos quatro menores acusados pela estudante X., de 18 anos, de tê-la estuprado depois de sair de um baile funk, no Morro da Mineira, no Estácio, na Zona Norte do Rio, disseram, em depoimento na tarde desta terça-feira, que o sexo com a adolescente foi consensual. Eles afirmaram, ainda, que teriam pago R$ 20 para a prática da relação sexual. Os três, com idade entre 15 e 16 anos, continuam prestando depoimento na 6ª DP (Cidade Nova). Ao saber das alegações do trio, X. manteve sua versão.
Segundo a delegada Valéria Aragão, os depoimentos devem continuar durante toda a noite. Os adolescentes, que estão acompanhados de um advogado, podem responder fato análogo ao crime de estupro, já que são menores. Entre eles, está o adolescente que já conhecia X. e que, em outras ocasiões, tentara algo com a menina. O quarto suspeito ainda é aguardado.

A menina, em um dos acessos ao Morro da Coroa, com policiais civis

O crime aconteceu por volta de 4h do último domingo. A jovem contou que, após deixar o bar onde havia o evento, chegou a parar para conversar com um grupo de oito jovens. Pelo menos quatro deles, segundo sua versão, a teriam agredido e violentado. Na delegacia, nesta terça, a vítima reconheceu os rapazes. Uma amiga de X., que estava com ela antes do crime, também está sendo ouvida pelos agentes.
Nesta segunda-feira, os policiais fizeram uma espécie de reconstituição do caso, em um dos acessos ao Morro da Coroa, onde a garota teria sido agredida e violentada. O objetivo foi entender a dinâmica do fato e buscar testemunhas que ajudassem nas investigações. Durante todo o percurso, a vítima ficou com um casaco na cabeça, ao lado da mãe.

A vítima de estupro, durante a reconstituição

Na delegacia, a mãe da menina disse que chegou a pedir para a filha não sair à noite pela região. Ela e a amiga estudam juntas há um ano e frequentam festas também em outras favelas.
- Ninguém quer ver um filho sofrendo com uma coisas dessas - lamentou a empregada doméstica, de 52 anos.

Reprodução Cidade News Itaú

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