Dos 3.511 municípios que aderiram ao programa Mais Médicos, apenas 579 receberão médicos, 16,5% do total do país. Ou seja, quase três mil cidades inscritas (83,5% do total) deixaram de ser contempladas pelo programa. Diante dos baixos números, o governo abrirá uma segunda chamada do programa na próxima segunda-feira, apenas para médicos com registro profissional do Brasil. Eles poderão se inscrever ou confirmar cadastros.
Antes da abertura das inscrições para profissionais estrangeiros, apenas 456 municípios receberiam médicos. Agora, são 579, um aumento de 27%. De acordo com o Ministério da Saúde, 310 desses municípios se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Na última terça-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que 1.618 médicos se inscreveram na primeira etapa do Mais Médicos para atuar em área de alta carência de profissionais de Saúde. O número deverá preencher apenas 10,5% das 15.460 vagas abertas pelo programa para atender à demanda dos municípios. Padilha reafirmou também que vai intensificar as negociações para firmar parcerias com governo e organizações não governamentais de outros países para ampliar a oferta de médicos estrangeiros no país.
Pela lista oficial, 141 médicos foram diplomados na Argentina; 100, na Espanha; 45, em Portugal; 42, na Venezuela; e 26, no México. Há também russos, italianos, americanos e alemães.
Prorrogado prazo para instituições de ensino
O Ministério da Educação prorrogou o prazo de adesão para instituições de ensino ao Mais Médicos. As faculdades de Medicina, programas de residência e escolas do governo em saúde pública podem fazer a adesão prévia até a próxima terça-feira, sendo que o prazo havia terminado no dia 12. Portaria prorrogando a adesão foi publicada ontem no Diário Oficial da União.
Em outra portaria, o MEC altera a data para validação do termo de pré-adesão do programa para até 20 de agosto.
As instituições de ensino ficarão responsáveis pela supervisão acadêmica dos médicos do programa.
Reprodução Cidade News Itaú
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