O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, silenciaram, até agora, sobre as declarações do líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Walter Alves. Na última terça, Walter defendeu o rompimento do partido com o governo Rosalba Ciarlini e a entrega dos cargos que a legenda possui na estrutura governamental.
Nesta quarta, o secretário de Trabalho, Habitação e Assistência Social, Luiz Eduardo Carneiro Costa, indicado do ministro da Previdência, Garibaldi Filho, disse que solicitou à governadora Rosalba Ciarlini uma audiência na qual entregará o cargo de secretário.
Em seguida, outros peemedebistas deverão fazer o mesmo.
Segundo Carneiro, está insustentável sua presença na administração após os últimos acontecimentos envolvendo as declarações de rompimento do PMDB com o governo do Estado. Até agora, ninguém do governo se pronunciou sobre o tema.
Em contato esta manhã com O Jornal de Hoje, o ministro Garibaldi disse que só iria se pronunciar sobre o rompimento do PMDB com o governo quando estivesse em Natal. Já o deputado Henrique não atendeu às solicitações de entrevista sobre as declarações de Walter publicadas esta semana.
Apesar disso, deputados estaduais da legenda abordaram o tema ontem. O deputado Nelter Queiroz disse que não há a menor hipótese de o PMDB apoiar a reeleição da governadora Rosalba. Ele defende, inclusive, que, se o PMDB não tiver candidato, que apoie Robinson Faria, Wilma de Faria ou Carlos Eduardo Alves.
Já o deputado Hermano Morais afirmou que o PMDB não pode retardar mais o rompimento com o governo, sob o risco de prejudicar eventual projeto de candidatura própria do partido a governador do Estado.
2014
Walter defendeu, pela primeira vez, o afastamento do PMDB do governo Rosalba e a entrega de todos os cargos que o partido possui na estrutura da gestão estadual. “Defendo o afastamento do governo Rosalba e a entrega dos cargos”, disse o líder da maior bancada de sustentação ao governo Rosalba na Assembleia Legislativa.
Para ele, o governo não tem correspondido às expectativas do povo do RN. “É necessário que o próximo governo possa otimizar, dinamizar, aprimorar e focar na gestão pública, aumentar a capacidade de investimento, alavancar o nosso estado”, disse ele, que está concluindo MBA na Fundação Getúlio Vargas, referência nacional de ensino superior, e começando a fazer mestrado na mesma área.
“O próximo governo tem que ter planejamento estratégico para os próximos quatro ou oito anos. Defendo que o PMDB apresente um nome para governador que, se eleito, irei ajudar, se for eleito deputado estadual”, finalizou. (AV)
Reprodução Cidade News Itaú
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