As investigações do assassinato do torcedor Diego Martins da Rocha Bezerra, 20, integrante da torcida organizada "Império Vermelho" (Potiguar), executado a tiros no cruzamento da rua Delfim Moreira com avenida Rio Branco, bairro Santo Antônio, poderão ser prejudicadas com a greve da Polícia Civil.
O delegado Roberto Moura, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), recebeu o Boletim de Ocorrência do plantão, mas não tem como prosseguir as investigações porque não tem equipe para realizar os trabalhos externos ou colher depoimentos.
A família do torcedor teme que a Polícia Civil, ao retornar da greve, deixe de colher pistas importantes que levem a identificação e motivos do crime. Em recente entrevista ao O Mossoroense, o delegado Roberto Moura explicou que os crimes ocorridos desde o início da greve e os inquéritos que vinham sendo instaurados estão parados por falta de pessoal.
"A equipe da Dehom está em greve, sozinho não tenho como ouvir as testemunhas, realizar diligências ou mesmo instaurar inquéritos. Infelizmente somente quando a greve acabar", disse o delegado.
O crime
Diego Martins da Rocha Bezerra, que residia na rua Epitácio Pessoa, bairro Bom Jardim, foi surpreendido por quatro elementos em um Gol preto, quando parou sua moto num semáforo próximo a sua casa.
De acordo com populares, a morte do rapaz está sendo atribuída a torcedores do Baraúnas.
A "guerra" entre as torcidas organizadas de Potiguar e Baraúnas já fez duas vítimas, uma de cada lado.
Reprodução Cidade News Itaú
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