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segunda-feira, agosto 19, 2013

Forças egípcias matam pelo menos 36 pessoas ao tentar liberar soldado feito refém

Forças de segurança do Egito jogaram bombas de gás lacrimogênio em um comboio neste domingo (18) para tentar liberar um soldado feito refém por prisioneiros islamitas.  De acordo com a agência de notícias "AP", os militares mataram pelo menos 36 suspeitos sufocados com o gás durante a operação.

Os detentos durante o ataque deste domingo estavam indo em direção a uma prisão no norte do país. Ao todo, o comboio era composto por mais de 600 pessoas.

A morte de prisioneiros, capturados durante conflitos com os militares do país, começou após o general Abdel-Fatah el-Sissi, líder das forças armadas, prometer que eles não tolerariam mais violência após quatro dias de conflitos. Já foram contabilizadas quase 900 mortes durante os conflitos entre apoiadores de Mohamed Mursi, ex-presidente do país que foi deposto em julho, e forças do governo.

Ainda que o general Sissi tenha informado que gostaria de ter membros da Irmandade Muçulmana no poder, as forças de segurança prenderam vários membros da organização religiosa, da qual faz parte o antigo presidente.

A versão da mídia estatal difere da informada pela agência "AP". Segundo o governo, a causa da morte dos prisioneiros ocorreu durante confronto com militantes da Irmandade Muçulmana perto da prisão. No tiroteio, o comboio com mais de 600 detentos ficou no meio do fogo cruzado e fez com que alguns prisioneiros morressem.

Os prisioneiros que estavam no comboio, de acordo com a "AP", foram detidos nas manifestações dos últimos dois dias na região da praça Ramses, em Cairo. Apenas no sábado, o confronto dos apoiadores de Mursi com os policiais deixou 79 vítimas, segundo a agência de notícias estatal.

Reprodução Cidade News Itaú

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