A família do jovem Rafael Fernando Rocha, de 22 anos, que está desaparecido desde o último sábado (24), enfrenta outro martírio. Com a greve da Polícia Civil, o caso não será investigado, pelo menos até o fim da paralisação. A esposa da vítima, que preferiu não se identificar disse à reportagem do portalnoar.com que a única ação da polícia até o momento foi fazer o Boletim de Ocorrência.
Sem noticias da policia sobre o paradeiro de Rafael, os familiares percorrem hospitais e o Itep diariamente em bisca de notícias. “Nós não sabemos mais o que fazer. Desde que ele foi levado, trememos ao saber a noticia que encontraram algum cadáver”, conta esposa do jovem, que prefere não revelar por questões de segurança.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol), Djair Oliveira, enquanto a greve estiver em andamento, estão sendo registrados apenas casos de fragrante, o que não é o caso. “Infelizmente as pessoas vão ter que esperar”, disse Djair.
Segundo ele, o caso deverá ser encaminhado para a Delegacia de Capturas, mas isso só após o fim da greve. “Lembramos que a greve só continua porque o governo não consegue entrar em acordo com a categoria”, informou. O auxiliar de almoxarifado foi levado por seis homens em dois veículos, um deles um corsa branco, placa MYC 9908, da casa da tia, no bairro de Golandim por volta das 23 h do último sábado.
Reprodução Cidade News Itaú
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