O delegado-geral de São Paulo, Maurício Blazeck, disse que se surpreendeu com as declarações do coronel Wagner Dimas, chefe da cabo Andréia Pesseghini, uma das vítimas da chacina da Vila Brasilândia, que deixou cinco mortos na segunda-feira (5).
Dimas disse ontem em entrevista à Rádio Bandeirantes que a policial havia denunciado colegas de farda por envolvimento em roubos a caixas eletrônicos. Hoje, em depoimento à Corregedoria da PM, o comandante voltou atrás, afirmando que "se perdeu na entrevista".
"Da mesma forma que a imprensa, a gente se surpreendeu. Porque isso [declarações de Dimas] não se encontrava dentro da dinâmica do crime", disse Blazeck. Sobre a ligação das eventuais denúncias da cabo com a chacina, o delegado-geral afirmou que "não aparece até o momento que isso tenha ocorrido".
A declaração de Dimas gerou uma crise dentro da Secretaria de Estado da Segurança Pública já que a investigação do DHPP (departamento de homicídios) aponta o adolescente como o único suspeito de ter cometido o crime.
Reprodução Cidade News Itaú
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