A decisão da Justiça Federal que resultou no bloqueio das atividades e ativos financeiros da empresa Embrasystem - Tecnologia em Sistemas, Importações e Exportações, conhecida pelos nomes fantasia BBom e Unepxmil, pode ter um desfecho ainda esta semana, é o que garante um fonte ligada diretamente ao núcleo de comando da empresa.
A decisão que proibiu a comercialização de rastreadores (que é a atividade principal e oficial da empresa) e vetou ainda novas adesões à rede, o recebimento das mensalidades cobradas dos associados já admitidos no sistema e congelou as contas financeiras da empresa ocorreu dias após o bloqueio da TelexFREE, gerando pânico para milhares de associados em todo Brasil.
Entre as acusações do MPF estaria a de que a empresa não possui homologação ou certificação junto aos órgãos competentes para prestar serviço de monitoramento e localização de veículos. Esta demanda foi solucionada após a informação de que a BBom não é a fabricante dos produtos, portanto, não necessitaria cumprir tal exigência, e, sim, as empresas fornecedoras.
As fornecedoras de rastreadoras da BBom, Maxtrack Industrial e Over Book, também foram acionadas para prestar esclarecimentos quanto à capacidade operacional de produção de rastreadores veiculares ao mês, a quantidade de clientes para quem fornecem esses rastreadores no Brasil, a quantidade vendida para a empresa Embrasystem durante 2013 e os que foram realmente entregues, detalhando todos esses números mensalmente.
O fim está próximo
Segundo revelaram fontes do Acrealerta.com, a empresa BBom já teria realizado toda reformulação exigida pelo MPF e um Termo de Ajustamento de Conduta deve ser assinado, no máximo, até o dia 01 de setembro, com grandes possibilidades que a empresa volte as suas atividades normais até a próxima quarta-feira (28).
Representantes das fornecedoras dos rastreadores vieram dos EUA para dar as garantias da entrega dos produtos demandados pela Embrasystem. “Esta foi uma exigência do MPF para celebrar o acordo, pois todas as demais foram prontamente atendidas pela BBom”, afirma nossa fonte, que pediu para não ter seu nome revelado.
Segundo a mesma, o atraso da assinatura do TAC ocorreu principalmente pela ausência de representante do MPF durante a semana que estava planejada para realizar a reunião decisiva, pois necessitaram se ausentar para cumprir outros compromissos.
“A empresa voltará às atividades normalmente e terá seus bens desbloqueados para que possa honrar seus compromissos com os associados. Isso deve ocorrer ainda esta semana, após a reunião para assinatura do TAC, conforme acertado entre representantes do MPF e da BBom”, garantiu.
Reprodução Cidade News Itaú
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