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quarta-feira, julho 03, 2013

Vigilância sanitária encontra 59 kg de comida irregular em final no Maracanã

Torcedor do Taiti faz compras em lanchonete do Maracanã durante a Copa das ConfederaçõesOs altos preços das comidas e bebidas em estádios da Copa das Confederações não garantiram a qualidade do que foi comercializado nas arenas. No domingo, dia da final da competição, a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro encontrou 59 kg de alimentos sem identificação de prazo de validade ou armazenados fora da temperatura recomendada em lanchonetes do Maracanã.

De acordo com o órgão municipal de fiscalização, em três lanchonetes do estádio, foram encontrados sanduíches de pasta de frango guardados à temperatura ambiente e salsichas armazenadas sem identificação, em áreas de preparo dos cachorros-quentes. Cada cachorro-quente custava R$ 8 em estádios da Copa das Confederações.

As três lanchonetes foram autuadas ou notificadas pelas irregularidades. Multas não foram aplicadas.

A Vigilância Sanitária informou que vistoriou as lanchonetes do Maracanã nos três jogos da Copa das Confederações no estádio. Só na final, encontrou problemas.

Procurada, a Fifa informou em nota que desconhece qualquer notificação de irregularidades nas lanchonete. A entidade informou que está apurando os possíveis problemas.

O serviço de lanchonetes em estádios da Copa das Confederações é terceirizado. A empresa Aramark/Convivas ganhou o direito de explorar a venda de comida e bebidas.

A Fifa e o COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), inclusive, proíbem que torcedores entrem nas arenas com qualquer alimento, água ou refrigerante. Segundo os órgãos, a medida visa a garantir a segurança de torcedores já que não é possível verificar se os alimentos trazidos para dentro das arenas são seguros ou se foram me acondicionados. Sem essa garantia, eles causar mal-estar aos torcedores.

Apesar disso, o jornal Extra informou na terça-feira que alguns torcedores que foram ao Maracanã tiveram que ser atendidos por médicos no estádio. Segundo o jornal, os torcedores tinham vômito e diarreia. Relatavam ainda que o cachorro-quente vendido em lanchonetes teria causado o mal-estar.

Reprodução Cidade News Itaú

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