A Justiça vaticana congelou os fundos e contas em nome do sacerdote Nunzio Scarano no Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido também como Banco do Vaticano. A decisão foi tomada pelo promotor de Justiça do Tribunal da Cidade do Vaticano, Giampiero Milano, e anunciada nesta sexta-feira, dia 12, pelo porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
De acordo com Lombardi, a medida foi tomada porque o Vaticano ativou suas investigações internas sobre as atividades de Scarano no IOR após a prisão do sacerdote, no último dia 28, pela Justiça italiana.
Scarano tinha sito detido no âmbito de uma investigação realizada pela Justiça italiana sobre o IOR. Ele foi preso junto com o agente secreto Giovanni Maria Zito e o intermediário financeiro (broker) Giovanni Carenzio sob acusação de corrupção e fraude. As prisões ocorreram após a Justiça obter indícios de um acordo entre Scarano e Maria Zito para trazer da Suíça 20 milhões de euros a bordo de um avião privado.
Scarano também foi suspenso de suas funções na Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA).
"O IOR está seguindo uma clara linha de identificação sistemática de 'tolerância zero' em relação a todas as atividades ilegais ou estranhas, conduzidas tanto por laicos como por eclesiásticos", informou Lombardi. Segundo o porta-voz, a investigação que levou ao congelamento das contas do sacerdote pode ser estendida a outras pessoas.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!