A Delegada Karen Lopes, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da Zona Sul de Natal , acredita já ter a materialidade do homicídio da pernambucana Clara Rubianny Ferreira. A mulher foi encontrada morta dentro de um apartamento no bairro Ponta Negra, zona Sul de Natal, no último dia 22. A informação foi confirmada durante entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira (26). O suspeito permanece preso por força de um mandado de prisão temporária.
Segundo a polícia, o empresário paulista Eugênio Becegato Júnior, que é dono do apartamento e principal suspeito, fugiu com ajuda de amigos da família, que desconheciam o crime. Ele foi preso na Bahia e trazido para o Rio Grande do Norte. “Ele deve ser indiciado por homicídio doloso e ocultação de cadáver”, afirmou a delegada.
As investigações ainda não estão concluídas. A delegada ainda deve ouvir algumas testemunhas. No entanto, acredita que o empresário seja, de fato, o assassino. “As imagens das câmeras do prédio mostram eles entrando às 2h18 do dia 18, no prédio. Certo tempo depois, ele sai sozinho”, disse.
O crime teria acontecido após uma briga entre Eugênio e Clara. Segundo a polícia, o casal usou drogas dentro do apartamento. “Nós encontramos evidências do consumo de drogas”, apontou a delegada. Uma testemunha teria afirmado que o homem pediu ajuda para ocultar o cadáver. “Ele, inclusive, teria pensado em esquartejar o corpo e tirá-lo de lá em um carrinho de supermercado. Ele tentou conservar o corpo inclusive deixando o ar condicionado ligado direto”, comentou.
O suspeito está preso no Centro de Detenção Provisória de Pirangi, na zona sul da capital, por força de um mandado de prisão temporária de 30 dias. Ele permaneceu calado durante o depoimento na manhã desta sexta-feira (27). “Acreditamos que foi uma estratégia da defesa. É um direito dele.”, comentou o delegado Odilon Teodósio, que é diretor da Polícia Civil da Grande Natal.
Ainda de acordo com os delegados, a polícia chegou ao local onde o suspeito estava por causa da denuncia de amigos da família que ajudaram o suspeito a comprar a passagem do ônibus que o levou ao município de Feira de Santana, na Bahia. “Ele estava sem dinheiro e foi ajudado por essas pessoas, que são amigos da famnília. Mas logo que eles souberam do crime, procuraram a polícia”, relatou a delegada.
Reprodução Cidade News Itaú
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