A Justiça decretou a prisão temporária de Marcelo da Conceição, de 31 anos, que é suspeito de ter participado do assassinato do sobrinho, Pedro Lucas da Conceição, de 9 anos, na última quarta-feira (3), em Rio Bonito, interior do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o mandado foi expedido pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, no fim da noite da última quinta-feira (4). Policiais civis continuam nesta sexta-feira (5) as buscas por Marcelo da Conceição, que é tio da vítima.
Segundo a Polícia Civil, o homem torturou, estrangulou, estuprou a criança e depois a jogou em um barranco na Estrada dos Cambucas, no bairro Basílio, em Rio Bonito, na última quarta-feira (3). O passo a passo de todo o crime foi contado por um adolescente de 14 anos que também participou do assassinato e confessou que também abusou sexualmente do menino. O delegado Paulo Henrique da Silva, da 116ª DP em Rio Bonito, disse que a família da criança ficou supresa em saber quem era o suspeito.
''A cidade inteira ficou mobilizada. Estamos fazendo buscas em toda região para achar o tio dele. Toda a família ficou muito surpresa e inconformada com a notícia de que o tio do próprio menino é o suspeito. Ainda mais pela forma que foi'', declarou o delegado.
O adolescente foi levado para uma instituição de menores infratores. O tio de Pedro Lucas tem duas passagens na polícia por tráfico de drogas nos anos de 2005 e 2008. Ainda de acordo com as informações da polícia, o crime teria sido motivado por vingança. "O acusado se queixava para outras pessoas que o irmão dele, pai do menino assassinado, não ia visitá-lo na cadeia e, por isso, dizia que ia se vingar ao sair da prisão e acabou matando o sobrinho para atingir o irmão", disse o delegado da cidade.
Os pais do menino não voltaram para a casa. Segundo Solange Barreto, irmã da mãe da criança, o pai e a mãe de Pedro Lucas da Conceição estão com medo de Marcelor fazer alguma coisa contra eles. O casal está em endereço que não será divulgado pelos familiares para preservar a segurança dos dois. ''Meu cunhado e minha irmã estão em lugar que a gente não pode falar onde é. Decidimos isso, porque sabemos que o Marcelo tá foragido e temos medo dele fazer alguma coisa contra os dois.'', disse a Solange.
Ainda segundo o delegado Paulo Henrique da Silva, o crime se trata de um homicídio qualificado por motivo fútil, crime de tortura e estupro. A pena máxima nesses casos pode chegar a 30 anos de prisão.
Reprodução Cidade News Itaú
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