A 2ª Vara Criminal de Parnamirim realizou, na manhã desta quinta-feira (25), uma audiência de instrução dando início ao julgamento do auxiliar de pedreiro João Batista Caetano Alves, acusado de matar uma mulher e a filha dela, em 7 de maio de 2012, em Nova Parnamirim. A audiência de instrução foi feita pelo juiz Ricardo Cabral, que está substituindo a magistrada titular, Manuela de Alexandria.
Segundo dados colhidos junto à secretaria da Vara Criminal, a previsão era que a sentença fosse dada ainda nesta quinta-feira, dependendo do que fosse obtido em depoimentos e em provas contidas no processo. No entanto, uma das testemunhas faltou e, com isso, a sentença foi adiada.
A secretaria do Fórum de Parnamirim confirmou o pedido de reforço ao 3º Batalhão da Polícia Militar, já que o crime causou grande comoção popular. No entanto, ao contrário do que se especulou, os acusados não irão a Juri Popular, por se tratar de um crime, a princípio, de latrocínio - o roubo seguido de morte.
Memória
O auxiliar de pedreiro, que também fazia serviços de jardinagem na casa das vítimas, confessou ter cometido os homicídios por raiva, por ter informações de que a vítima, Olga Cruz, desconfiava da honestidade dele.
De acordo com informações dadas à polícia, João Batista disse que cumpriu o serviço normalmente durante o dia, mas tirou satisfações com à vítima e, após discussões, começaram as agressões com uma faca que tinha na casa. Depois de ter matado Olga, João relatou que esperou a filha dela chegar e que iniciou agressões ainda no carro que ela conduzia.
João Caetano está detido no Centro de Detenção Provisória da Ribeira e Marlene Eugênio Gomes, sua companheira, foi transferida do Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, para outra unidade prisional por ter sido agredida pelas presas. A denúncia do Ministério Público foi feita em 4 de junho de 2012 e recebida pela juíza Manuela de Alexandria no dia seguinte.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal BO
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