O torcedor do Fluminense não saiu feliz do Maracanã, com a derrota por 3 a 1 para o Vasco justamente no aniversário de 111 anos, no último domingo. A diretoria, porém, atingiu a expectativa de receita com a bilheteria e aprovou o primeiro teste na arena. O lucro, tirando penhoras e pagamento de taxas da Ferj e ISS, foi de R$ 857.293,00. A renda total do jogo foi de R$ 1.554.510,00 para um público pagante de 34.634.
"Nossa expectativa era que nossa receita girasse nesse patamar sim, pois a data do jogo e a novidade por conta do estádio traziam esse otimismo por nossa parte", disse o gerente de arenas Carlos Eduardo Moura. O setor Sul, destinado aos tricolores, havia esgotado na última sexta-feira. A ala Norte, dos vascaínos, também apresentou bom público, apesar da tentativa de boicote de dirigentes cruzmaltinos.
A equipe das Laranjeiras volta a mandar uma partida no Maracanã no dia 31 deste mês, contra o Cruzeiro. Estandes para venda de produtos, captação e atendimento de sócios serão implementados. O curto período entre a assinatura e o clássico impediu que toda estrutura fosse instalada para o duelo contra o Vasco. Além disso, a capacidade do estádio também foi reduzida para o primeiro teste de segurança.
"Aprovamos, ainda mais levando em consideração que tudo era novidade, inclusive para a maioria que ali trabalhava. Acho que nós [clube e Consórcio] temos o desafio de sempre aprimorar nossa relação com o torcedor do clube, e tenho certeza que já enxergaremos mais avanços no próximo jogo em casa. Teremos novidades que não pudemos implementar por questões de segurança e razoabilidade envolvendo o clássico, com o estádio dividido", completou Carlos Eduardo Moura.
A arrecadação de cerca de 65% da renda também teve influência na rejeição aos ingressos comercializados pelo Complexo Maracanã Entretenimento S/A, vendidos de R$ 100 a R$ 300. O preço alto deixou buracos nas cadeiras, principalmente no setor inferior. A receita de quase R$ 1 milhão ajudará no momento financeiro complicado do Tricolor, que tem sofrido com penhoras desde 2012. Os vencimentos de junho ainda não foram totalmente quitados.
Reprodução Cidade News Itaú
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