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quarta-feira, julho 24, 2013

Conmebol esquece jogo do Boca e deixa Amarilla sem punição

A Conmebol (Confederação Sul-Americana) esqueceu sem punição o árbitro paraguaio Carlos Amarilla que prejudicou o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores, diante do Boca Juniors. Questionada pelo blog sobre o juiz, a entidade informou que até a data da final da competição não há nenhuma sanção ou decisão da comissão de arbitragem sobre ele. Essa resposta foi dada pouco antes da decisão, que será nesta quarta-feira, o que significa que ele não foi punido durante o campeonato.

Já se passaram dois meses da partida no Pacaembu em que o juiz anulou um gol legítimo e deixou de dar um pênalti em favor da equipe corintiana. Foi um dos principais motivos que levaram à eliminação do clube brasileiro. Teoricamente, a confederação ainda pode tomar alguma atitude contra ele em outras competições. Mas punições a estádios ou torcidas foram bem mais céleres, o que indica que nada deve acontecer.

Após a partida, o presidente do Corinthians, Mario Gobbi, fez críticas ao árbitro e disse que suas palavras eram uma representação oficial à Conmebol pedindo medidas em relação ao trio de arbitragem.

Na época, o porta-voz da entidade, Nestor Benítez, informou que seriam analisados os fatos lamentáveis pela comissão de arbitragem. Dois meses depois, ele disse ao blog que a comissão de arbitragem nada tinha feito até agora. E não deu nenhuma informação sobre um procedimento em curso para puni-lo, seja na Libertadores, seja em outras competições sul-americanas. Ou seja, ele está apto a atuar em qualquer jogo do continente.

O gerente de futebol corintiano, Edu Gaspar, admitiu que o clube não tem respaldo dentro da confederação sul-americana. “Na verdade, não temos. Sempre seguimos as normas e contamos com o bom senso”, afirmou ele, sobre o árbitro paraguaio. “Fomos prejudicados e nos manifestamos por uma melhoria do futebol em geral. Que o melhor ganhe.”

Também não houve nenhuma punição até agora contra o árbitro uruguaio Roberto Silveira, que apitou a semifinal entre Atlético-MG e Newells Old Boys e deixou de dar dois pênaltis em favor do Galo. O juiz Wilmar Roldan, que marcou pênalti inexistente sobre o Fluminense contra o Emelec, foi escalado para a final da competição no Mineirão. É por esses motivos, entre outros itens como baixa premiação e estádios ruins, que os times brasileiros acabam a Libertadores irritados e com pedidos de mudanças na competição.

Reprodução Cidade News Itaú

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