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quarta-feira, julho 24, 2013

Casal de gaviões ataca moradores de bairro na zona Sul de Natal


Um casal de gaviões está preocupando os moradores de Morro Branco, na zona Sul de Natal. As aves vivem em uma árvore localizada no terreno de uma associação que atende jovens com necessidades especiais. Pessoas que trabalham no local dizem que os gaviões vêm atacando desde 2011.

A assistente de serviços gerais Aleide Borges só sai da associação com um capacete. Ele afirma que faz isso para se proteger de outro ataque dos gaviões. Ela já foi atingida pelas garras de um deles há alguns meses. “Ele pegou uma vez só, minha cabeça. Mas outras vezes, ele veio atrás de mim”, contou.

A assistente social Alexsandra Romualdo também já foi atacada. Segundo ela, o animal atacou a cabeça. “Parecia uma pedra na minha cabeça. Só depois eu ouvi o rasante do gavião e percebi que realmente foi ele”, explicou.
De acordo com os funcionários, o animal fica sempre à espreita, na antena, ou no outdoor, mas sempre próximo à associação. Eles ainda dizem que já avistaram dois, que teriam um ninho na mangueira.

A primeira vez em que os gaviões foram vistos no local foi em 2011. Na época, a árvore, que é uma mangueira, foi podada. Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) localizaram e retiraram no ninho. Mesmo assim, os animais nunca saíram da área.

Os responsáveis pela associação aguarda uma visita dos técnicos da Prefeitura de Natal, que vão orientar sobre a poda da árvore. Só assim, eles poderão descobrir se há outro ninho. “Nós já enviamos ofícios para o Ibama, veio um biólogo e fez essa orientação. Também enviamos ofícios para a Promotoria do Meio Ambiente e da Pessoa com Deficiência. Já nos dirigimos à Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos), fizemos o registro do que está acontecendo e estamos aguardando um técnico para orientar a poda”, afirmou Clécia Cortez, coordenadora da associação.

A principal preocupação é com os jovens atendidos no local. No caso deles, um ataque poderia ser mais grave. “Geralmente eles atacam na região da cabeça, com as garras, mas pode ser que venham a atacar no pescoço, pegar uma veia, ou até mesmo no olho de alguém. Essa é a nossa preocupação”, concluiu a assistente social Alexsandra Romualdo.

Reprodução Cidade News Itaú

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