Boeing 777 faz pouso de emergência em Houston (EUA) após falha em turbina

Um Boeing 777 da United Airlines que seguia para Amsterdã, na Holanda, realizou um pouso de emergência nesta quinta-feira (18) na cidade americana de Houston, após uma falha na turbina.

Não há feridos e o pouso ocorreu sem problemas, afirmou o porta-voz da United Airlines, Luke Punzenberger.

"Como medida preventiva, o voo 58 de Houston para Amsterdã regressou ao (aeroporto) IAH porque a tripulação identificou um problema em uma das turbinas".h

"O avião Boeing 777, que transportava 223 passageiros e 15 membros da tripulação, pousou sem incidentes em Houston às 17H13 local" (19h13 Brasília), assinala o comunicado, informando que a aeronave está sendo revisada pela equipe de manutenção.

No dia 6 de julho passado, um Boeing 777 caiu ao pousar no Aeroporto Internacional de San Francisco, em um acidente que deixou três mortos e mais de 180 feridos e está sendo investigado pelas autoridades.

Problema com outro modelo

Também nesta quinta-feira (18), um outro Boeing, modelo 787, da Japan Airlines (JAL) que havia decolado de Boston com destino à cidade japonesa de Tóquio foi obrigado a retornar diante de um possível problema na bomba de combustível, informou o site da companhia aérea.

A aeronave decolou de Boston às 16h57 GMT (13h57 Brasília), mas retornou e pousou no mesmo aeroporto às 21h50 GMT (18h).

"Como medida de precaução comum e em razão de um alerta (sobre a bomba de combustível), o voo JL007 rumo à Toquio decidiu retornar a Boston para checagem e pousou normalmente", informou Carol Anderson, porta-voz da JAL.

As autoridades do aeroporto de Logan confirmaram em sua página no Twitter que o Boeing 787 realizou "o retorno por precaução".

Funcionários da JAL em Tóquio confirmaram o alerta de 'manutenção', mas rejeitaram que haja uma nova série de problemas nos 787. 

"Decidimos pelo retorno por precaução, já que surgiu na cabine um alerta de mau funcionamento de uma bomba de combustível da turbina direita", destacou o porta-voz da JAL, acrescentando que se houvesse efetivamente o problema, um mecanismo de suporte corrigiria a falha.

Seguidos problemas com o sistema de baterias da nova versão do Boeing 787 levaram as autoridades aeronáuticas a ordenar que estes aparelhos ficassem no solo entre janeiro e abril passados, em uma decisão que provocou enormes prejuízos à JAL, a maior operadora deste modelo no mundo.

Há uma semana, outro 787, da Ethiopian Airlines, sofreu um incêndio no Aeroporto de Heathrow, em Londres.

Reprodução Cidade News Itaú