Os sucessivos casos de violência envolvendo crianças e adolescentes nas escolas do Rio Grande do Norte têm sido assunto de reuniões promovidas pela 3ª Vara da Infância e Juventude com representantes do Estado, Município de Natal e diversas instituições. O objetivo é montar um plano de ação para enfrentar as situações que têm se repetido principalmente nas escolas públicas.
As reuniões são motivadas por casos como o do estudante Ytaelson Costa da Paz, de 17 anos, morto a tiros na porta da escola onde estudava, no centro de Macaíba, cidade da Grande Natal, no dia 12 de junho. O autor dos disparos tem 14 anos e também era aluno da escola. Ele assumiu a autoria do crime.
O Tribunal de Justiça do RN registra ainda que em maio duas trocas de tiros entre gangues rivais foram registradas em menos de 10 dias perto da Escola Municipal Raimunda Nogueira Couto, no bairro Santo Antônio, em Mossoró, na região Seridó potiguar.
“Estamos ouvindo os conselhos tutelares, municipal e estadual, a PM, que tem o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), a Polícia Civil, entre outras instituições, como a Secretaria Municipal de Educação (SME), que é o ente que tem convocado essas reuniões”, explica o juiz Homero Lechner, da 3ª Vara da Infância e da Juventude.
De acordo com o TJRN, o quadro ainda está sendo mapeado pelo judiciário, mas segundo o magistrado Homero Lechner, a proposta é elaborar ações de enfrentamento em uma das áreas que mais tem contribuído para o problema, que é a presença das drogas nas unidades escolares. O magistrado aponta também a presença da prática de 'bullying' como fator motivador da violência escolar.
Reprodução Cidade News Itaú
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