O Tribunal de Justiça do Acre decidiu manter bloqueados os pagamentos da Telexfree, bem como a adesão de novos divulgadores ao sistema. A decisão é do desembargador Samoel Evangelista, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e vale para todo o Brasil, bem como para o exterior.
O bloqueio havia sido determinado no último dia 18 pela juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil, que também tornou indisponíveis os bens dos sócios da Telexfree Carlos Costa e Carlos Wanzeler.
A suspeita é que a Telexfree seja um sistema de pirâmide financeira, e não um sistema de venda de pacotes de telefonia via internet (VoIP, na sigla em inglês) por meio de marketing multinível, como se apresenta.
No último dia 20, o desembargador Evangelista recebeu o recurso da empresa e dos seus sócios. De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-AC, o magistrado manteve na íntegra a decisão de primeira instância. Em entrevista exclusiva ao iG em março, um dos sócios da Ympactus, Carlos Costa, afirmou que a empresa tinha mais de 450 mil associados. Seu advogado, Horst Fuchs, falava em 600 mil.
Reprodução Cidade News Itaú
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