“A idéia surgiu da necessidade da vários casos de Síndrome do Pânico em pessoas que ficam presas em elevador. Muita gente tem medo e passa mal se ficar minutos ali dentro. Com esse mecanismo, ele pode ter certeza de que está seguro, que não terá problema algum, porque, mesmo com gerador, que custa dez vezes mais, ele tem que esperar um tempo para a porta abrir. Com o elevador autosuficiente, ele nem sentirá que faltou energia”. O custo de cada unidade varia entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. “Depende do tamanho da bateria que for usada. Para um elevador simples, basta uma de 150 ampêres, que dura até 24 horas. O maior que conseguimos fazer é um que tem autonomia para até dois dias”. Segundo Francisco de Assis, o experimento surgiu em seis meses de pesquisas, em que viagens à Alemanha e à São Paulo facilitaram o intercâmbio com outros pesquisadores. As encomendas ultrapassam duas dezenas. “Tenho 30 equipamentos em casa e posso preparar outros tantos, rapidamente. Clínicas e centros cirúrgicos são quem tem mais me procurado”.
Para juntar as três peças, que ficam acopladas no poço da estrutura de um elevador normal, Francisco de Assis gastou em torno de R$ 50 mil do próprio bolso. “E ele pode ser usado em uma casa comum também. Lembrando que é só em caso de falta de energia, pois a bateria precisa dela para ser carregada. Mais ou menos como um aparelho de celular”. A bateria fornece a energia; o conversor transforma a corrente contínua desta bateria em alternada, comum em residências, ao elevar a capacidade de 12 volts para 220 volts; e o inversor de freqüência nivela as ondas senoidais e as transformam em ondas senoides modificadas, como uma estabilização de variações utilizadas em eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “Isso tudo parece complicado, mas é uma coisa simples dentro da física. O importante é a garantia de que o elevador continuará funcionando se faltar energia e nenhuma potência ou força será alterada”.
Reprodução Cidade News Itaú
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