A polícia do Rio Grande do Norte tenta identificar e prender cerca de 30 homens apontados como sendo os responsáveis pelos atos de vandalismo durante o protesto ocorrido nesta quinta-feira (20) em Natal. O grupo usa roupas escuras e mantém os rostos cobertos para atrapalhar a identificação por parte dos policiais. Por isso, esse grupo vem sendo chamado pela própria polícia potiguar como os "ninjas".
Com a dificuldade de identificação, a polícia potiguar pede que os manifestantes que participaram do movimento #RevoltadoBusão auxiliem na identificação dos vândalos enviando fotos e vídeos feitos durante o protesto.
"Reforço que o movimento foi extremamente pacífico. Infelizmente, houve casos isolados de vandalismo, que foram provocados por um grupo de cerca de 30 homens. Eles usam roupas escuras e permanecem com máscaras ou balaclavas. O único objetivo deles é provocar vandalismo, quebrando tudo o que há pela frente", falou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo.
Segundo a PM, foi esse grupo que depredou um colégio, lojas, paradas de ônibus, agências bancárias e um shopping durante a #RevoltadoBusão. Os "ninjas" também participaram da tentativa de invasão à Governadoria, no Centro Administrativo. Segundo a PM, foi esse mesmo grupo que ficou atirando pedras no prédio da Governadoria e provocou a reação dos homens do Choque. Houve confronto entre os policiais e esses manifestantes durante cerca de meia hora.
A polícia já sabe que os "ninjas" se concentraram no Departamento de Artes (D'Art) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No final do confronto, eles voltaram para o D'Art, o que impediu a ação da PM por se tratar de área de atuação da Polícia Federal.
O comandante da Polícia Militar diz que todos os vídeos e fotos que chegarem serão encaminhados à Polícia Civil, que deverá investigar o grupo. "Todo o material será enviado para os colegas civis, que irá investigar esses vândalos", concluiu. Quem tiver fotos ou vídeos do grupo deve procurar a PM através do perfil que mantém no Twitter.
Reprodução Cidade News Itaú
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